Retrospectiva: Verdade ao poder: Psicopatas dominam o nosso mundo

Niall Bradley
SotT.net
Grupo de tradução português
17/01/10

Ao ver a classe política Europeia contorcer-se depois de a Irlanda ter votado não no referendo ao Tratado de Lisboa no ano transacto, não pude deixar de sentir que alguns deles sabem alguma coisa que nós não: existe uma agenda que tem de ser cumprida. Os Irlandeses não podiam ser ameaçados a selar o contracto da nova Europa, mesmo assim, é como sempre com os eurocratas fanáticos, que inflexíveis pensam que nada lhes irá barrar o caminho. A “publicidade” incessante da média prevê ruína económica caso a Irlanda não vote correctamente da segunda vez.

É evidente, para aqueles com olhos para ver, que discórdia política entre cartéis criminosos rivais é puramente para consumo público. Pão e circo. As políticas não são moldadas pela política dos partidos. As decisões são tomadas por apenas alguns: o resto das pessoas ou se ajustam ou passam fome. Armas de destruição maciça financeira, são mobilizadas por banqueiros centrais e capitalistas de desastre sobre o disfarce de protecção dos mercados e melhoramento da eficácia do sistema, aspiram a riqueza de nações – o trabalho que é produzido pelas pessoas – para cada vez menos mãos.

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Ao ver a classe política Europeia contorcer-se depois de a Irlanda ter votado não no referendo ao Tratado de Lisboa no ano transacto, não pude deixar de sentir que alguns deles sabem alguma coisa que nós não: existe uma agenda que tem de ser cumprida. Os Irlandeses não podiam ser ameaçados a selar o contracto da nova Europa, mesmo assim, é como sempre com os eurocratas fanáticos, que inflexíveis pensam que nada lhes irá barrar o caminho. A “publicidade” incessante da média prevê ruína económica caso a Irlanda não vote correctamente da segunda vez.

É evidente, para aqueles com olhos para ver, que discórdia política entre cartéis criminosos rivais é puramente para consumo público. Pão e circo. As políticas não são moldadas pela política dos partidos. As decisões são tomadas por apenas alguns: o resto das pessoas ou se ajustam ou passam fome. Armas de destruição maciça financeira, são mobilizadas por banqueiros centrais e capitalistas de desastre sobre o disfarce de protecção dos mercados e melhoramento da eficácia do sistema, aspiram a riqueza de nações – o trabalho que é produzido pelas pessoas – para cada vez menos mãos.

Enquanto partilhamos uma realidade simbiótica, mutuamente ligada por leis e convenções, a deles é bem diferente. Persegue a sombra da nossa, alimentando-se da economia real que fica sobe ela através da manipulação do fornecimento de dinheiro, que é controlado por bancos privados. Quedas de marcado são parte integrante do sistema. Regras pensadas para regular economias e prevenir volatilidade são periodicamente alteradas. Histeria é induzida em pessoas através da sugestão repetida pela mídia de previsões de iminente catástrofe. No pânico resultante trazido pelo choque, janelas de oportunidade abrem-se para que alguns refaçam as regras a seu favor, estendendo e entrincheirando o seu controle sobre a economia real.

Com todos os governos em débito para com eles e maior parte deles ignorando a sua existência, eles fomentam caos à vontade, incitam ou tranquilizam populações de acordo com as suas necessidades, e manobram legislações apropriadas para com a sua ganância insaciável; pequena mudança aqui, mudança incremental ali… até que eventualmente os parâmetros são radicalmente restabelecidos. Neste diabólico, mas cientificamente metodológico, método eles progridem em direcção à neutralização de toda a resistência contra o “curral global de humanos digitalizados”.

Os políticos sabem que não se deve morder a mão que nos alimenta, a fim que não desaparecem pelos meandros da história. Meros peões – idiotas úteis para mestres estrategas – são despedidos e contratados como gestores de percepção e agentes de relações públicas, para criar a ilusão de liberdade de escolha. Com um elenco de rufiões treinados com aguilhões de gado e exércitos secretos na forja, o show político de marionetas oferece uma aparência de credibilidade e uma distracção conveniente de verdades inconvenientes.

O como, possui, um porque

O poder é um vício, que os seus abusadores não conseguem compreender nem controlar. Eles são programados para uma implacável dominação hegemónica sobre os outros. Um guia pratico quando se segue a teia de aranha que eles tecem: se se conhece o nome da instituição ou ligar um nome a uma cara, então está-se a olhar para um adereço num palco. Os instigadores originais permanecem ilusórios. Mas ao desfazer as mentiras, o trilho de migalhas deixado rende gemas simples: o “mercado livre” significa realmente liberdade para os poucos roubarem tudo dos muitos. O jogo está viciado para que as pessoas percam de qualquer forma.

“Nós decidimos sobre alguma coisa, pomo-la lá fora, depois esperamos durante algum tempo para ver se algo acontece. Se não houver muita gritaria e rebeliões, porque muitos não compreendem de todo o que foi decidido, depois nós continuamos – degrau a degrau – até que não haja mais resistência.

Jean-Claude Juncker, Presidente do concelho Europeu em 2005, citado no Der Spiegel 52/1999

De tirar o fôlego, não? E maquiavélico. E imoral. E impetuosamente infantil. Como pode um tal insensível desrespeito pelos outros ser expresso por aqueles eleitos para representar o povo? A Europa, de todos os lugares, certamente não tolera mais uma tal mendácia anti-democrática!

Mas, e se fosse possível entender o comportamento bizarro daqueles que de uma única vez nos pasmam e atraiçoam? Podem as leis naturais lançar alguma luz no porquê de as pessoas a quem confiamos cada vez maiores esferas de controle social atingirem cada vez maiores profundidades de hipocrisia e irresponsabilidade?

O mundo tem apenas um problema – Psicopatas

Ponerologia(*) é um ramo de uma ciência que provém da psicologia, biologia e ciências sociais. Nascida na própria moldura que estuda, Ponerologia Politica, Uma Ciência do Mal Ajustada Para Propósitos Políticos , foi escrito por um brilhante psicologista chamado Andrew Lobaczewski. A trabalhar secretamente em rede com colegas na Polónia e noutros países ocupados por Nazis e Soviéticos durante a Segunda Guerra Mundial, a sua pesquisa deu luz a frutos tremendamente valiosos que, ao mesmo tempo, re-conceptualizam e reforçam o nosso entendimento dos factores causais e processos da génese do mal moral e Psico-biológico.

A ponerogénesis do fenómeno macro-social – mal em larga escala – que constitui o objecto mais importante deste livro, parece estar sujeito ás mesmas leis naturais que operam dentro das questões humanas num nível individual ou em pequenos grupos. O papel de pessoas com várias deficiências e anomalias psicológicas de um baixo nível clínico parece ser uma perpetua característica deste fenómeno.
Ponerologia Politica – p.31
(*) n. divisão da teologia que lida com o mal; doutrina teológica da perversidade ou mal; do grego: poneros, com o significado de 'mal'

Estes pioneiros descobriram um ponto fraco na nossa percepção do mundo, que apenas se emprestou a estudo quando circunstâncias históricas transformaram os seus países de democracias para regimes totalitários, e os factores patológicos subjacentes que produziram uma Governação (Governo) por (pelo) Terror foram desmascarados.

A Ponerologia Política examina a natureza do mal – uma condição tradicionalmente considerada um assunto teológico – à luz de conhecimento médico moderno sobre doença e psicopatia. Procede a mapear as “patodinâmicas da psicopatologia” - como a influencia patológica de psicopatas infecta a consciência através da sociedade, transformando o comportamento de indivíduos e a capitular as melhores intenções nos seus opostos corrompidos. Apresentando o panorama da realidade psicológica, a perspicácia científica deste livro guia o leitor pelos escuros meandros, previamente não cartografados, do nosso mundo.

Lobaczewski & Co. verificaram que um pequeno, mas estatisticamente constantes 6% da população Polaca era constituída por vários tipos de personalidades desviantes. Uma percentagem destes era psicopatas genéticos. Sim, leram correctamente. Existem pessoas que nascem sem consciência. Embora os menos numerosos das pessoas com desordens psicológicas, o seu papel na ponerogenesis, a infecção e alastramento do mal, é excepcionalmente grande. Estes são verdadeiros psicopatas; máquinas biológicas incapazes de empatia.

“Parece que consciência e sentimentos estão relacionados com os conceitos abstractos de 'futuro' e 'outros'. È ‘espaço-temporal’. Nós conseguimos sentir medo, simpatia, empatia, tristeza, e por ai em diante porque conseguimos IMAGINAR, de um modo abstracto, o futuro baseado nas nossas experiências do passado. Nós conseguimos prever como os outros vão reagir porque conseguimos 'ver-nos' neles, mesmo estando eles 'lá fora'. Por outras palavras, não conseguimos apenas identificarmos-nos com outros espacialmente, por assim dizer – mas também temporalmente – no tempo. O psicopata parece não ter esta capacidade.”
O Psicopata: A Mascara de Sanidade – Projecto de Pesquisa da Quantum Future School

Constata-se que eles não compreendem o conceito de 'facto'. Onde nós nos baseamos em factos para interpretar a realidade, ajustando os seus parâmetros de acordo com cada novo facto, a realidade para os psicopatas é o que quer que seja que eles declarem. Isto foi magistralmente demonstrado por um membro da administração Bush numa entrevista com o jornalista Ron Suskind:

No verão de 2002, depois de ter escrito um artigo no Esquire que a Casa Branca não gostava sobre o anterior director de comunicações, Karen Hughes, tive uma reunião com um assessor sénior de Bush. Ele expressou o desagrado da Casa Branca, e depois disse-me qualquer coisa que na altura não compreendi completamente – mas que agora acredito está no cerne da presidência Bush. O assessor disse que pessoas como eu estavam “no que nós chamamos a comunidade baseada na realidade,” que ele definiu como pessoas que “acreditam que as soluções emergem do vosso estudo judicioso da realidade discernível.” Assenti e murmurei algo sobre princípios de esclarecimento e empirismo. Ele cortou-me a palavra. “Esse já não é o modo como o mundo funciona,” ele continuou. “Nós somos um império agora, e quando agimos , nós criamos a nossa própria realidade. E enquanto está a estudar essa realidade – judiciosamente, como você quer – nós agiremos de novo, criando outras novas realidades, que também pode estudar, e é assim que as coisas se vão passar. Nós somo os actores da história … e vocês, todos vocês, vão ser deixados a estudar o que nós fazemos.”

Retirado de Fé, Certeza e a Presidência de George W. Bush – New York Times magazine, Outubro 17, 2004

Enquanto eles promovem vigorosamente certas ideologias, os próprios psicopatas não sentem ligação ás palavras que proferem. Em vez disso calculam respostas emocionais apropriadas para cada situação, possibilitando-os manipular um contra o outro, cada 'lado' em qualquer conflito fornecendo a cobertura necessária para a sua velada estratégia. Assim protegidos por uma Mascara de Sanidade, a vasta maioria deles é bem sucedida, na medida em que a sua verdadeira natureza não é descoberta até ser tarde de mais.

O Dr. Robert Hare, autoridade de renome em psicopatologia, não está a exagerar as suas palavras quando denomina este tipo diferente de humano como um predador “intra-espécie”. O seu livro “Sem Consciência” cita casos de estudo onde psicopatas absorveram todas as tentativas de os 'curar' através de psicoterapia para aprenderam novas e mais eficazes maneiras de manipulação. Uma vez ele apresentou um artigo a um jornal cientifico onde incluía EEGs de vários grupos de homens adultos a desempenhar uma tarefa de linguagem. O editor do jornal mandou para trás o artigo dizendo que, “Esses EEGs não podem ter vindo de pessoas reais”. Num sentido não vieram. Eram EEGs de psicopatas.

“Mais e mais dados conduzem à conclusão que a psicopatia tem uma base biológica, e tem muitas características de uma doença.”

Sabine Herpetz, psiquiátrica na Universidade RWTH-Aachen, Alemanha
Citado de Into The Mind Of a Killer – revista Nature, 15 de Março, 2001

Inconscientemente nós presumimos a universalidade da consciência, expondo-nos a um predador que nos pode explorar numa miríade de formas apelando à nossa consciência. Através do seu estratagema de piedade típico, os psicopatas empossam as pessoas a subverter o único factor que as distingue – consciência -contra elas próprias! Nós estamos prisioneiros numa teia de culpa, vergonha e medo que é em última analise produzida por nós. Os psicopatas raramente precisam de recorrer a violência para obterem o que querem em interacções de um para um; os com maior sucesso mantêm os seus impulsos homicidas controlados até chegarem aos corredores do poder onde aparecem oportunidades para cometer homicídio em massa por mandato.

Naturalmente isto pode ser difícil para alguns aceitarem. Nós agarramos-nos tão desesperadamente à crença da inerência da bondade de toda a gente, deixando-nos cegos ao que é. Mas existe um cisma fundamental entre o nosso mundo e o deles que não pode ser ultrapassado. Martha Stout, no seu livro seminal “The Sociopath Next Door” (“O Sociopata da Porta ao Lado”) conclui que a “Presença ou a ausência de consciência é uma divisão humana profunda, indiscutivelmente mais significante que a inteligência, raça, ou sexo.”

Durante um longo período de tempo eu não queria acreditar: eles não podem ser curados. Eles não se vêm como doentes. Em vez disso, nós somos a doença, a cura para a qual é a guerra total não contra inimigos fantasmas, mas contra nós.

Só é necessário um punhado

No fenómeno macro-social que mais tarde chamaremos de ‘patocracia’, uma certa anomalia hereditária isolada como 'psicopatia essencial' (*) é essencialmente catalítica e causativa para a génesis e sobrevivência do mal social em larga escala.

(*) Psicopatas desde a nascença

Ponerologia politica – p.31

Reconhecendo os seus, os psicopatas rapidamente ascendem na escala social e aglomeram-se à volta dos níveis de governação de uma sociedade, a partir de onde a sua influência maléfica sobre sociedades inteiras se metastatiza. 'Selecção negativa' assegura com que eles activamente treinem e posicionem mais psicopatas e outros desviantes patológicos de menos grau, submissos aos seus propósitos até que um número crítico de pessoas com desordens patológicas é atingido e uma Patocracia nasce.

A patocracia sobrevive graças ao sentimento de se sentir ameaçada pela sociedade das pessoas normais, tal como por outros países onde vários tipos de sistema do homem normal persistem. Para os “governantes” ficar em cima é o clássico problema de “ser ou não ser”. Assim a destruição biológica, psicológica, moral e económica da maioria das pessoas normais, para os patocratas torna-se numa necessidade biológica.

Muitos meios servem este fim, começando por campo de concentração e incluindo guerra contra um obstinado e bem armado inimigo que vai debilitar e devastar o poder humano a ele arremessado, nomeadamente o mesmo poder que compromete a dominação dos patocratas: os filhos do homem normal enviados para lutar numa ilusória “causa nobre”. Uma vez mortos, os soldados serão decretados heróis para serem referenciados em choros, útil para criar uma nova geração de fiéis à patocracia e sempre disponíveis a irem ao encontro das suas mortes para a proteger.

Political Ponerology (Ponerologia Politica) – p. 146

Em ultima analise, eles estão aterrorizados da natureza inerentemente criativa da humanidade. Na sua motivação implacável para conquistar este terror, eles têm de subsumir aquilo que não podem ter aniquilando a humanidade, a qual mera existência lhes lembra do seu deficit diariamente.

Eles sonham de um futuro no qual possam agir de acordo com a sua própria natureza sem medo da perseguição dessas 'outras pessoas'. Governo, media, corporações, educação, agências de inteligência, ideologias, religiões, movimentos sociais e políticos – nada é imune á sua influência e todos são aproveitados para o seu objectivo de dominação mundial, inconscientemente ou de outra maneira. O único antídoto para a infecção é o conhecimento da doença e das suas dinâmicas patológicas.

Parece que a Mãe Natureza optou pela variedade de espécies quando em vez da consciência, ou preferencialmente, potencial de desenvolvimento em direcção à consciência, ela dotou alguns com um talento de predar nas fraquezas dos outros. A experiência traumática colectiva de coexistência com o nosso predador natural trouxe finalmente a nossa percepção à beira de compreender que nem todos somos humanos. Quando a percepção do predador no nosso meio estiver espalhada, o jogo acaba. Os psicopatas no poder sabem disto. As suas tácticas de choque crescem em arrojo na urgência de completar a agenda.

Ninguém sem ser nós próprios pode libertar as nossas mentes

Sem consciência para impedir a sua trajectória cheia de ódio, o ónus está em nós para nos libertarmos da teia tomando responsabilidade pelas nossas próprias acções. Escolhendo acreditar nas suas mentiras que prometem alívio da dor, nós repetidamente rendemos a nossa responsabilidade e atiramos o nosso poder pela janela fora. Assim desempenhamos o nosso papel na génesis do mal. Se queremos reclamar este poder, temos de reconhecer os predadores pelo que eles são, tanto para nós como para os outros.

Por agora a história está do nosso lado. Cada vez que a patocracia coalesce, tem apenas um caminho a seguir: para baixo. Pensamento fantasioso, o calcanhar de Aquiles da Patocracia Global, sugere que o destino será o mesmo. O que resta ser visto é durante quanto tempo nós vamos dançar com o diabo até nos lembrar-mos que o nosso sofrimento acaba quando nos voltarmos para enfrentar a verdade.

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