Retrospectiva: O climagate: o prego final no caixão do "Aquecimento Global Antropogénico"?

James Delingpole
Telegraph.co.uk
Traduzido pelo grupo de tradução português
17/01/10

Se você detém algumas acções em empresas de energias alternativas, eu começaria a ver-me livre delas AGORA. A conspiração por detrás do mito do Aquecimento Global Antropogénico (AGA ou também conhecido como pelas iniciais AGW em Inglês) foi subitamente, brutal e deliciosamente exposto depois de um pirata informático ter entrado em computadores da Unidade de Pesquisa da Universidade de East Anglia (conhecida como Hadley CRU) e ter posteriormente publicado 61 megabites de ficheiros confidenciais na Internet.

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Se você detém algumas acções em empresas de energias alternativas, eu começaria a ver-me livre delas AGORA. A conspiração por detrás do mito do Aquecimento Global Antropogénico (AGA ou também conhecido como pelas iniciais AGW em Inglês) foi subitamente, brutal e deliciosamente exposto depois de um pirata informático ter entrado em computadores da Unidade de Pesquisa da Universidade de East Anglia (conhecida como Hadley CRU) e ter posteriormente publicado 61 megabites de ficheiros confidenciais na Internet. (Conselho: o que se passa com isso).

Quando se lê alguns desses ficheiros – incluindo 1079 e-mails e 72 documentos – percebe-se o porque dos cientistas em Hardley CRU preferirem manter-los confidenciais. Como diz Andrew Bolt, este escândalo pode bem ser o maior na “ciência moderna”. Estes alegados e-mails – supostamente trocados por alguns dos mais proeminentes cientistas que apoiam a teoria do A.G.A. - sugerem:

Conspiração, conluio no exagero dos dados sobre aquecimento, possível destruição ilegal de informação embaraçante, resistência organizada à divulgação, manipulação de dados, admissão privada de erros nas suas afirmações publicas e muito mais.

Um dos alegados e-mails evidencia um certo regozijo sobre a morte, em 2004, de John L. Daly (um dos primeiros cépticos sobre mudanças climáticas e fundador do site Still Waiting for Greenhouse), comentando:

“De uma forma estranha isto são noticias que alegram.”

Mas talvez as revelações mais perigosas – o equivalente cientifico do escândalo do Telegraphe com os membros do parlamento - são aquelas relativas ao modo como os “cientistas do aquecimento” poderiam de várias formas ter manipulado ou eliminado dados de maneira a apoiar a sua causa.

Aqui estão alguns exemplos. (Até agora, só nos podemos referir aos e-mails como alegados porque – apesar de o director do Hadley CRU, Phill Jones, ter confirmado a intrusão a Ian Wishart da Briefing Room - ele ainda não referiu nenhum conteúdo especifico.) Mas se genuínos, sugerem praticas dúbias tais como:

Manipulação de dados:

Acabei de completar o truque do Mike Nature de adicionar as temperaturas reais a cada serie
para os últimos 20 anos (ie a partir de 1981) e desde 1961 para o Keith para esconder o declínio.

Duvidas privadas sobre se o planeta está mesmo a aquecer:

O facto é que não podemos explicar a falta de aquecimento neste momento e é uma paródia que
não o possamos. Os dados do CERES publicados no suplemento de Agosto de 2008 da BAMS
mostra que deveria haver ainda mais aquecimento: mas os dados de certeza que estão errados. O
nosso sistema de observação é inadequado.

Eliminação de provas:

Podes apagar qualquer e-mail que possas ter tido com o Keith re AR4?

O Keith vai fazer o mesmo. Ele não se encontra no escritório de momento – pequena crise
familiar.

Podes contactar por e-mail o Gene e pedir-lhe para fazer o mesmo? Eu não tenho o endereço de
e-mail novo dele.

Nós vamos pedir ao Casper para fazer o mesmo.

Fantasias de violência dirigidas contra cientistas climáticos cépticos proeminentes.

Da próxima vez que encontrar o Pat Michaels numa conferencia cientifica, estarei bastante
tentado a dar-lhe uma sova valente. Bastante tentado.

Tentativas de esconder a verdade inconveniente do Periodo Quente Medieval (PQM):

.....o Phill e eu enviamos recentemente um artigo técnico em que usámos cerca de uma dúzia de
registos que se inserem nesta categoria, e muitos dos quais estão disponíveis até quase 2000
anos atrás – penso que tentar adoptar um período de tempo de 2000, em vez dos habituais 1000,
vai ao encontro de um argumento anterior que o Peck proferiu em relação ao memo, que seria
bom tentar conter o putativo "PQM", mesmo não tendo ainda disponível um meio de
reconstrução hemisférico que retroceda tão atrás....

E, talvez mais repreensivamente, uma longa serie de comunicações discutindo qual a melhor maneira de segregar cientistas dissidentes do processo de avaliação cientifico. Como, em outras palavras, criar um clima cientifico em que alguém que discorde com o AGA possa ser etiquetado como um lunático, de quais as opiniões não têm a mínima autoridade.

“Isto era o perigo de criticar sempre os cépticos por não publicarem na “literatura de revisão
cientifica”. Obviamente, eles encontraram uma solução para isso – possuírem a sua própria
publicação cientifica! Então o que fazemos nós em relação a isto? Penso que temos de parar de
considerar o “Climate Research” como uma publicação de revisão cientifica legitima. Talvez
possamos encorajar os nossos colegas na comunidade de pesquisa climática a não publicar ou
citar trabalhos nesta publicação. Também teríamos de considerar o que dizemos ou pedimos aos
nossos colegas mais moderados que presentemente ocupam o conselho editorial... O que pensam
os outros?”

“Eu vou enviar um e-mail à publicação dizendo-lhes que não irei ter mais nenhuma interacção
com eles até eles se desenvencilharem deste editor problemático. Isto resulta desta publicação
possuir vários editores. O responsável por este é um céptico Neozelandês bastante conhecido.
Ele publicou uns quantos artigos escritos pelo Michaels e Gray no passado. Tive conversas com
o Hans von Storch acerca disto, mas sem êxito. Outro assunto a discutir em Nice!”

O Hadley CRU formou-se com este sentido. Em Setembro – escrevi um artigo “Como a industria do aquecimento global é baseada numa grande mentira” - os investigadores do Hadley CRU foram expostos por terem seleccionado dados “a seu belo prazer” para suportar a sua falsa afirmação de que as temperaturas globais subiram mais no fim do século 20 do que em qualquer altura do último milénio. O Hadley CRU foi a organização que – em infracção a todo o comportamento aceitável na comunidade cientifica internacional – passou anos a reter dados de investigadores que considerava não ajudarem a sua causa. Isto é importante porque o Hadley CRU, estabelecido em 1990 pelo Met Office ( Departamento de meteorologia), é um organismo financiado pelo governo que é suposto ser um modelo de rectidão. O seu registo HadCrut é uma das quatro fontes oficiais de temperaturas globais usadas pelo IPCC.

Eu perguntei no meu título se isto seria o último prego no caixão do Aquecimento Global Antropogénico. Isto foi pensamento fantasioso, claro. Nos dias que antecedem Copenhaga, iremos ver mais e mais historias histéricas (e grotescamente exageradas) como esta em todos os grandes média. E veremos ainda mais campanhas virulentas conduzidas por activistas eco-fascistas, tais como esta nova campanha publicitaria risível da organização Plane Stupid em que se vê um Urso Polar que ao cair do céu explode porque, tipo, meu, é isso que tipo acontece sempre que se viaja de avião.

O planeta está correntemente a arrefecer; o eleitorado está cada vez mais relutante a suportar as eco-politicas que conduzem a regulamentação mais opressiva, impostos mais altas e projectos de maiores dimensões; a maré está a virar-se contra a teoria do Aquecimento Global Antropogénico de Al Gore. O chamado ponto de vista céptico é agora também agora o ponte de vista da maioria.

Infelizmente, temos um longo, longo caminho para percorrer antes que a opinião publica (e a verdade cientifica) seja reflectida por aqueles que nos criam as leis. Existem demasiados interesses no AGA, com muito a perder em relação a reputações e dinheiro, para que isto acabe sem um luta amarga.

Mas se o escândalo do Hardley CRU for verdade, é um golpe para a credibilidade do AGA do qual é provável que nunca recupere.

James Delingpole é um escritor, jornalista e operador de rádio que diz a verdade. È autor de numerosos livros de entretenimento fantásticos incluindo “Bem-vindos à Obamaland: Eu vi o vosso futuro e não funciona, “Como estar certo”, e as series de novelas de aventura sobre a Segunda Guerra Mundial “Covarde”. O seu site é www.jamesdelingpole.com

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